Após ter sua identidade de gênero alterada para “masculino” no visto diplomático dos Estados Unidos, a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) classificou o episódio como “constrangedor” e “violento”. Segundo ela, a medida desrespeita um documento oficial brasileiro e representa uma forma de transfobia de Estado por parte do governo americano.
Em resposta, a Embaixada dos EUA no Brasil afirmou que, conforme a Ordem Executiva 14168, o país reconhece apenas dois sexos — masculino e feminino — considerados imutáveis desde o nascimento.
Erika, convidada para palestrar em Harvard e no MIT, afirmou ainda que prepara uma ação internacional contra o governo americano e busca uma reunião com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.
Nas redes sociais, a parlamentar criticou a postura da embaixada: “Se têm algo a falar sobre mim, que falem baixo, dentro do prédio deles, cercado pelo nosso Estado Democrático de Direito”.