Familiares da pequena Eloá Safira, de 1 ano e 6 meses, que faleceu no dia 8 de junho no SPA e Maternidade Chapot Prevost, fizeram uma manifestação nesta quinta-feira (31), pedindo Justiça e andamento do caso em frente ao Ministério Público do Amazonas (MP-AM), na Avenida Coronel Teixeira, zona oeste de Manaus. Segundo a família a criança morreu por negligência médica.
Familiares e amigos da mãe da vítima, protestam em frente ao MP-AM pedindo Justiça e agilidade no caso. A mãe da criança, Estela Silva, estava muito abalada.
“Minha filhinha morreu. Eu Quero justiça por isso, ela chegou no hospital com sintomas leves e foi entubada, ela morreu por negligência médica”, disse a mãe.
O advogado da família, Davi Pontes afirmou que os representantes da família se reuniram com o promotor de justiça do MP-AM, Antônio Gurgel Maia, e aguardam um retorno sobre o andamento Policial.
A mãe da criança, foi processada pelo Estado por injúria, calúnia e dano ao patrimônio público. Pois, após saber do falecimento da sua filha ela não segurou a emoção e quebrou uma parte de vidro da unidade hospitalar, revoltada.
“O ponto principal que está sendo abordado com o promotor de justiça é para que sejam tomadas providências cabíveis. Além disso, existe outro procedimento que foi aberto em desfavor da mãe, isso é um absurdo, pois naquele momento trágico quebrou uma vidraçaria e por isso ela está sendo investigada, por calúnia, injúria e dano ao patrimônio público. Inclusive esse processo em si anda rápido contra a mãe, enquanto o processo contra a vítima está parado”, pontuou o advogado.
De acordo com o tio da criança, Eloá Safira, deu entrada na unidade hospitalar com princípio de pneumonia, no dia 06 de junho. Após três dias internadas veio a confirmação do seu óbito.
No momento em que a equipe médica informou a família que a criança havia sido entubada, eles alegam que a menina chegou no hospital apenas com sintomas leves de gripe e questionam o motivo da entubação da criança, relatando assim, a negligência médica.
O inquérito policial do caso está sob investigação da Delegacia Especializada em Crimes contra a Criança e ao Adolescente (Depca), desde o dia do acontecimento.
Em nota, a direção do SPA e Maternidade disse que a criança deu entrada na emergência da unidade com relatos de tosse, coriza e falta de ar há duas semanas, diagnosticada no primeiro atendimento médico com bronquiolite e saturação 85%, mas não apresentou melhora na saturação e precisou ser intubada. Após a intubação a paciente teve uma parada cardíaca, vindo a óbito.