A estudante de enfermagem, Lohayna Beatriz Oliveira Folhadela, 20 anos, morreu neste domingo (22), por infecção generalizada no hospital da Hapvida, familiares e amigos acusam o hospital de negligência médica, pois a estudante foi mandada pra casa três vezes, e pode ter contraído H1N1 no hospital.
Lohayna Beatriz foi no hospital da Hapvida no dia 11 de dezembro, dia 13 de dezembro, e dia 16 dezembro, ela estava sentindo muitas dores, porém, os médicos a mandaram pra casa dizendo que ela estava com amigdalite, mesmo sem fazer nenhum exame para comprovar a doença.
A estudante de enfermagem escreveu em seus stories, no instagram, um desabafo, pois não aguentava mais ir no hapvida com dor e ser mandada pra casa. “Colegas, futuros médicos ou enfermeiros, quando se formarem, deem um atendimento digno aos seus pacientes”.
Internação
A estudante deu entrada no hospital na quarta-feira (18), pela manhã, porém somente a noite, conseguiu ser internada. “A gente se sente um lixo com esse tratamento dos médicos e dos enfermeiros, pagamos um absurdo de plano de saúde, minha filha passando mal, gritando de dor, e mandaram ela pra casa três vezes”, desabafou Ana Paula, mãe da estudante.
“Quando eles deram importância os órgãos dela já estavam começando a falhar, eles disseram pros familiares que não sabiam o que ela tinha e que iriam começar com uma série de drogas pra saber qual delas faria efeito. Estavam dando diazepam pra ela dormir só porque ela acordava sentido dor. Ela foi muito maltratada”, comentou Juliana, a amiga de Lohayna Beatriz.
Os enfermeiros e o motoristas da ambulância afirmam para a mãe da paciente que o hospital tem quatro ambulâncias, porém três estão quebradas, e somente uma estava funcionado, sendo que o ar-condicionado tinha acabado de quebrar. ” Minha filha foi levada para fazer uma tomografia fora do Hapvida, na única ambulância que disponível no local, fomos dentro da ambulância com muito calor, pois o ar-condicionado tinha acabado de quebrar”, afirmou Ana Paula.
A estudante foi internada depois que os exames mostram alterações nas plaquetas, leucócitos e no pulmão. Quando informaram para a mãe da estudante o seu falecimento, os médicos disseram que ela poderia ter contraído H1N1, pelo ar, visto que na quarta-feira (18), havia falecido uma outra moça, com os mesmo sintomas e diagnosticada com H1N1.
“Os médicos estavam achando que ela havia pego H1N1 pelo ar, por que a imunidade estava muito baixa. Ela mal conseguia respirar e sentia muita dor”, comentou Ana Paula Oliveira, mãe da estudante.
Velório
A estudante está sendo velada no dia em que completaria 21 anos de idade, o seu corpo está na funerária Nova Renascer, localizada na Rua . Maj. Gabriel, 1974 – Praça 14 de Janeiro.