Os estudantes da Escola Estadual (EE) Jairo da Silva Rocha, localizada no bairro São José Operário, zona leste de Manaus, se classificaram para a etapa nacional do ‘Torneio SESI de Robótica’, que ocorrerá entre os dias 12 e 15 de março de 2025, em Brasília (DF). Participando na categoria First Lego League (FLL) Challenge, voltada para alunos de 9 à 15 anos, os estudantes conquistaram a quarta colocação geral na etapa regional.
Realizado pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), em parceria com a For Inspiration and Recognition of Science and Technology (FIRST), o torneio de robótica tem como objetivo estimular os estudantes a buscarem soluções para problemas da sociedade moderna a partir do conceito Steam (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática).
Em 2024, a competição abordou o tema Oceano, em referência à “Década do Oceano” proclamada pela Organização das Nações Unidas (ONU), estimulando os alunos a inovarem para um mundo melhor, com oceanos saudáveis.
Com base no tema, a equipe Inventor Squad, sob a orientação dos professores Ronaldo Garça e Alessandro dos Santos, e composta pelos alunos Carlos Ricardo, Fabia da Silva, José Souza, Lucas Pinto, Luis Guerra e Victor dos Santos, apresentou o Projeto Inovador em Tecnologia e Ciências: ‘Drone Submersível de Operação para Monitorar a Saúde do Oceano (DSOMSO)’.
O projeto conquistou o segundo lugar no desafio ‘Robô na Arena’ e o terceiro lugar no desafio ‘Cores Valius’, que são princípios e valores educacionais e sociais do torneio. Na competição, também foram avaliados questões como design do robô e os desafios apresentados por ele. As notas obtidas nessas categorias, somadas a posição no desafio ‘Cores Valius,’ garantiram a classificação para a etapa nacional.
Aprendizado além da sala de aula
O professor de física e técnico orientador dos estudantes, Ronaldo Garça, explicou que o sentimento de ser classificado é de extrema alegria. Para ele, é a realização de um trabalho bem feito, onde, além de contribuir para o conhecimento dos alunos, a competição permitiu que eles também pudessem se tornar cidadãos mais conscientes sobre a questão ambiental.
“Eles aprenderam a ser mais autônomos em suas escolhas e decisões, pois participar do torneio de robótica da FLL não é apenas fazer robô, e sim formar futuros profissionais mais competentes e pessoas adultas com mais responsabilidade referente ao nosso planeta”, explicou o professor.
Rumo à nacional
Carlos Ricardo, estudante do 8º ano do Ensino Fundamental e um dos integrantes do grupo, contou como a competição o ensinou bastante sobre como competir de forma saudável, onde além do aprendizado sobre robótica o estudante pode fazer amigos. Para o aluno, o sentimento é de alegria.
“A gente conseguiu chegar nesse torneio com muito esforço, muita dedicação e levar de aprendizagem para a vida, que nada é impossível, se a gente trabalhar duro para conseguir a gente vai conseguir”, compartilhou o aluno.
