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20 de agosto de 2025
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EUA acusam Brasil de repressão e dizem que direitos humanos se deterioraram em 2024

Relatório do governo Trump aponta suposta perseguição a apoiadores de Bolsonaro e critica decisões do STF e do governo Lula.

Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP

O governo dos Estados Unidos acusou nesta terça-feira (12) o Brasil de promover a repressão à liberdade de expressão e registrar uma deterioração nos direitos humanos ao longo de 2024. A afirmação consta de um relatório anual sobre direitos humanos. O material, revistado pelo Departamento de Estado norte-americano, baseia-se em diretrizes da gestão do presidente Donald Trump.

De acordo com o documento, o governo brasileiro, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), promove uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores.

“Há repressão à expressão dos simpatizantes de Bolsonaro, além de graves restrições à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa”, afirma o relatório.

Críticas ao STF e tarifas como retaliação

O relatório norte-americano também destaca o julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), onde ele é acusado de tentar articular um golpe de Estado após as eleições de 2022.

A Casa Branca utilizou o processo como uma das justificativas para impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e sancionar o ministro do STF Alexandre de Moraes. A medida é sem precedentes nas relações diplomáticas entre os países.

Acusações de abusos e censura

Além da perseguição política, o governo dos EUA listou uma série de violações de direitos humanos no Brasil, entre elas:

  • Tortura e tratamentos desumanos;
  • Prisões e detenções arbitrárias;
  • Censura e repressão de manifestações políticas;
  • Restrições à imprensa sob alegações de “discurso de ódio”.

Washington também acusa o governo brasileiro de ter reprimido protestos considerados “politicamente prejudiciais”, sob justificativa jurídica questionável.

Contexto político e repercussão

O relatório surge em um momento de tensão diplomática crescente entre os governos Trump e Lula. Críticos apontam viés político nas avaliações do Departamento de Estado, especialmente em um ano eleitoral nos EUA. No entanto, a publicação deve ter impacto nas relações comerciais e na imagem internacional do Brasil.

 

 

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