O governo dos Estados Unidos anunciou, nessa quinta-feira (7), que dobra para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à captura ou condenação do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. A medida, divulgada pela procuradora-geral americana, Pam Bondi, ocorre no contexto de acusações graves de tráfico de drogas em escala internacional.
Principais acusações
Pam Bondi declarou que Maduro é “um dos maiores narcotraficantes do mundo” e representa uma “ameaça à nossa segurança nacional”. Ela afirmou que a Agência Antidrogas dos EUA (DEA) já apreendeu até 30 toneladas de cocaína ligadas a Maduro e seus aliados, além de mais de US$ 700 milhões em bens confiscados, como jatos particulares e veículos de luxo.
Subsídio à recompensa e contexto histórico
- Em 2020, a administração Trump denunciou Maduro por narcoterrorismo e inicialmente ofereceu uma recompensa de US$ 15 milhões.
- Em 2025, o governo Biden aumentou o valor para US$ 25 milhões após a polêmica reeleição de Maduro.
- Agora, houve a elevação do montante para US$ 50 milhões, equivalente ao valor oferecido pela captura de Osama bin Laden.
Venezuela reage com críticas duras
O chanceler venezuelano Yván Gil classificou a estratégia norte-americana como “patética” e parte de uma “cortina de fumaça política”. Gil acusou Bondi de promover um “circo midiático” para distrair das controvérsias que a envolvem, incluindo escândalos associados à investigação sobre Jeffrey Epstein.