A Polícia Civil prendeu em flagrante a ex-professora temporária da Escola Classe 308 Sul, Thallyta da Silva de Almeida, de 29 anos, por furtar cartões de crédito de colegas de trabalho para realizar compras indevidas pela internet. Segundo a Polícia Civil, ela confessou o crime no momento da prisão, realizada após nova tentativa de compra com cartão alheio.
De acordo com a investigação da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), Thallyta usava os dados dos cartões de professores da rede pública para adquirir roupas de academia, bolsas e acessórios. Com ela, os policiais encontraram uma garrafa térmica, uma bolsa esportiva e um iPhone 13, todos comprados com os cartões das vítimas.
As investigações apontam que a professora aproveitava momentos de descuido dos colegas para fotografar os cartões de crédito. Em seguida, usava os dados para realizar compras em lojas físicas e sites especializados em moda fitness, como Live, Under Armour e Amor de Peça.
Reincidência e histórico de estelionato
Esta não foi a primeira vez que Thallyta cometeu o crime. Em 2023, quando ainda estagiava em órgãos do governo federal, as autoridades a detiveram por prática semelhante. Na ocasião, o esquema envolveu quatro vítimas e compras entregues em Santa Maria (DF), onde a investigada morava.
As vítimas notaram o uso indevido de seus cartões após identificarem cobranças em lojas conhecidas. Posteriormente, viram nas redes sociais fotos de Thallyta usando peças das marcas adquiridas ilegalmente. A confirmação dos endereços de entrega contribuiu para fortalecer as evidências contra ela.
Prisão em flagrante após nova tentativa de fraude
A prisão atual ocorreu após uma das vítimas denunciar uma nova tentativa de compra, no valor de R$ 946,14, feita em um site de roupas esportivas. A polícia agiu rapidamente e conduziu Thallyta para a 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), onde ela confessou o crime.
Durante a investigação, a polícia encontrou no celular da acusada diversos registros fotográficos dos cartões das vítimas. Em sua residência, os agentes apreenderam as roupas, que foram devolvidas às respectivas lojas.
Apesar de ser presa por tentativa de estelionato, Thallyta foi liberada após pagar fiança no valor de R$ 1.412. A Polícia Civil segue investigando o caso e busca identificar possíveis novas vítimas.