A família de Renê Senna, ganhador de um prêmio de R$ 52 milhões da Mega-Sena assassinado a tiros em janeiro de 2007, trava uma série de disputas judiciais pela herança do lavrador, dezessete anos depois de sua morte.
Atualmente, a fortuna está estimada em R$ 100 milhões devido às aplicações financeiras feitas ainda em vida por Renê. Ele foi assassinado a tiros, no dia 7 de janeiro de 2007, em Rio Bonito, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Até agora, quatro testamentos foram apresentados, segundo o Globo:
1º testamento – 50% da herança iria para Renata de Almeida Senna e o restante seria dividido para 12 irmãos de Renê Senna.
2º testamento – Um sobrinho passa a ser incluído como herdeiro, substituindo um dos irmãos de Renê que morreu.
3º testamento – Adriana Ferreira Almeida, viúva de Renê, passaria a ser beneficiária de 50% no lugar dos irmãos de Renê.
4º testamento – Revoga parte do testamento anterior que beneficiava os irmãos e coloca Renata como única herdeira.
Uma decisão judicial garantiria a Renata 50% da herança. Isso porque este terceiro testamento que a viúva Adriana Ferreira Almeida Nascimento, condenada a 20 anos de prisão após ser apontada como mandante do assassinato de Renê, havia tentado validar lhe daria direito a metade de tudo. O Superior Tribunal de Justiça (STJ), no entanto, considerou que Renê foi manipulado por Adriana, que já teria um plano para matá-lo e negou o recurso.
Ainda de acordo com a reportagem, no último dia 4 de junho, o advogado Sebastião Mendonça, que representa oito irmãos e um sobrinho de Renê pediu à Vara Cível do Fórum de Rio Bonito a nulidade do último testamento, que havia sido apresentado pela filha do lavrador, Renata Almeida Senna.
Neste pedido de Renata, ela constaria como única herdeira de Renê e deixaria oito irmãos e o sobrinho de fora da herança.
A defesa de Renata Senna ainda não comentou o caso, segundo o Globo. A reportagem também ligou para a defesa de Adriana, mas ainda não teve retorno.
Terra***