Familiares e amigos de Danilo Taveira, morto em um afogamento no dia 3 de maio, em Careiro da Varzea, passaram por constrangimento durante seu velório, que aconteceu de caixão fechado na manhã desta segunda-feira (15). O corpo do jovem foi trocado e a revelação só ocorreu minutos antes da saída para o enterro, após funcionários da funerária informarem sobre o ocorrido.
No dia da morte, seu corpo havia sido resgatado dois dias depois e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), em Manaus. O médico legista do IML ainda havia informado ao pai de Danilo que, devido às circunstâncias da morte do jovem, o produto para embalsamento não surtiria efeito no corpo de Danilo, o que ocasionou o velório de caixão fechado.
A família contratou o serviço da funerária Paz Eterna, localizada no bairro Mauazinho, zona Leste de Manaus, onde aconteceu o velório. Infelizmente, após quatro horas de velório e pouco antes da saída para o enterro, um funcionário da funerária chega e informa aos familiares que aquele corpo que estava na urna fechada era de uma mulher desconhecida.
Em entrevista ao jornal da Rede Amazônica, o pai relatou que o que aconteceu foi falta de respeito.
“Fizeram a troca. Toda a vizinhança ficou revoltada. Uma grande falta de respeito, sabe? Eu fui na funerária para fazer uma reclamação e me deram um e-mail. Fiz a reclamação e percebi que o e-mail não era da funerária. Até agora não me deram retorno. Não me deram uma resposta de nada ainda”, afirmou o pai.