A família de Nicolas e de seu avô, Claudeci Pereira da Silva, vítimas de um incêndio em Manacapuru no dia 19 deste mês, ainda espera a liberação dos corpos. Os dois permanecem no IML para exames, e a entrega só ocorrerá após a conclusão do DNA.
O sofrimento da família é intenso. Ane Caroline da Silva, mãe de Nicolas, relatou a dor da espera: “Já são sete dias sem respostas. Queremos apenas enterrar meu filho e meu pai com dignidade. Nicolas tentou salvar o avô, podia ter saído, mas voltou.”
A causa do incêndio ainda está sendo investigada, e a família clama por celeridade. “Eles eram trabalhadores, pessoas de bem, não mereciam isso. Que liberem os corpos. É desumano.” Moradores da vila também participaram do ato, segurando cartazes e pedindo justiça. Muitos suspeitam que o incêndio não foi acidental.
O pai de Nicolas, Manoel Arnaldo, expressou sua incredulidade: “Todos dormiam quando o fogo começou. Meu filho morreu sendo herói, tentando salvar o avô.” Entre velas, lágrimas e cartazes, o pedido unânime da comunidade foi por respeito, justiça e paz para as vítimas.
