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31 de outubro de 2024
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Feiticeiro da Amazônia: estuprador é executado ao sair da cadeia em Manaus

Renato Fragata atuava nos municípios de Iranduba e Parintins e disse ter feito pelo menos 68 vítimas em três meses (Foto: Divulgação/PC)

Renato Reis Fragata, de 39 anos, que havia sido condenado e preso por estupro, encontrou um fim trágico logo após ser liberado sob liberdade provisória no centro de Manaus. O homem, acusado de ter estuprado mais de 60 mulheres, foi vítima de um ataque a tiros por desconhecidos que invadiram sua residência.

Os crimes pelos quais Fragata foi condenado haviam chocado a comunidade local. Ele foi preso em conexão com uma série de estupros que teriam ocorrido ao longo dos anos. O caso teve grande repercussão na cidade de Manaus. Ele era natural de Parintins.

A polícia está investigando o assassinato, que aconteceu pouco tempo depois de sua liberdade provisória ter sido concedida.

Condenação

Renato Reis Fragata foi condenado a uma pena de 28 anos e 8 meses de prisão por estuprar 68 meninas com idades entre 13 e 17 anos durante rituais de magia negra no estado do Amazonas. O julgamento ocorreu em 21 de março de 2016, e a sentença foi assinada pelo Juiz Jorsenildo Dourado do Nascimento.

Fragata havia sido preso em dezembro de 2014, em Parintins, localizado a 369 km de Manaus. Os crimes ocorreram em dois municípios do estado. Durante seu depoimento à polícia, ele confessou ter utilizado bebidas feitas com sangue de animais e prometido objetos caros para atrair suas vítimas aos abusos sexuais.

O juiz destacou a gravidade e a crueldade do modus operandi de Fragata em sua decisão. Ele ressaltou que o acusado, ciente da ilicitude de seus atos, preferiu atuar em desacordo com a lei e a paz social.

“A conduta do acusado é de acentuada censurabilidade, pois, sendo capaz de compreender a ilicitude de seus atos, preferiu atuar em desacordo com a lei e a paz social”, afirmou o juiz no documento.

Além disso, o magistrado enfatizou que Fragata premeditou os crimes, agindo de forma insensível em relação às vítimas. “O acusado desprovido de qualquer sentimento pela pessoa humana, premeditou todos os delitos narrados na denúncia, com o único objetivo de satisfazer sua necessidade de manter, a todo custo, relações sexuais com menores de idade e mulheres, invocando, por vezes, DEUS e o diabo”, declarou o juiz.

O regime inicial de cumprimento da pena era fechado, conforme determinação da Justiça do Amazonas.

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