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18 de maio de 2024
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Fernando Ferry pede demissão da Saúde do governo Witzel

Durou pouco mais de um mês a gestão do médico Fernando Ferry na gestão da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro. Nesta segunda-feira (22), Ferry anunciou que vai pedir exoneração da pasta para a qual foi anunciado no dia 17 de maio. Em um vídeo enviado ao jornal Bom Dia Rio, da TV Globo, o médico afirmou que tentou resolver os problemas da área e pediu desculpas à população pela saída.

– Hoje [segunda, 22] estou pedindo exoneração do meu cargo de secretário de Estado de Saúde do Rio de Janeiro. Queria dizer que eu tentei. Eu agradeço ao governador por ter me dado esta oportunidade de tentar resolver estes graves problemas que estamos vendo na saúde. Eu só queria dizer mais uma coisa: peço desculpas à população. Mas a única coisa que eu tenho a falar: eu tentei. Obrigado e espero que vocês me desculpem – disse.

Ferry declarou que um dos motivos que o levou a escolher pela saída foi continuar pagando contratos com problemas. Entre os acordos investigados, estão os que envolvem a construção dos hospitais de campanha para atender as vítimas da Covid-19 e esquemas de superfaturamento de equipamentos de saúde, entre eles, os respiradores.

Na última semana, o Ministério Público Federal denunciou 17 pessoas “por danos à Saúde do RJ” caracterizados nos crimes investigados pela Operação Favorito, um desdobramento da Lava Jato, deflagrada no dia 14 de maio, que tinha como alvos os contratos suspeitos. Entre os denunciados apareceram os nomes do empresário Mário Peixoto e do ex-deputado estadual Paulo Melo.

Também na semana passada, a Polícia Civil e Ministério Público do RJ prenderam Carlos Frederico Verçosa Duboc, superintendente de Orçamento e Finanças da Secretaria Estadual de Saúde, e o empresário Anderson Bezerra por suspeita de fraude na compra de respiradores pelo estado.

Antes de receber o convite de Witzel, Ferry, que é clínico-geral e especialista em AIDS, atuava como diretor-geral do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle e foi professor associado de Clínica Médica e Aids da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).

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