28.3 C
Manaus
6 de maio de 2024
DestaquesEsportes

Fiscais mentiram para incriminar Gabigol, diz membro do júri

Desde o dia 25 de março, Gabigol está afastado das atividades como jogador profissional de futebol. Isso porque, após julgamento do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD), o jogador acabou condenado por tentativa de fraude em exame antidoping. Contudo, entre nove membros do júri, quatro votaram pela absolvição do atleta. Dentre estes, está a vice-presidente Selma Fátima Melo Rocha, que apontou “mentiras” e “tentativa de incriminar Gabigol a qualquer custo”, por parte dos responsáveis pela coleta.

No relatório desenvolvido por Selma Fátima, para justificar o voto, a vice-presidente foi enfática ao contestar o comportamento dos fiscais. “Vislumbro um comportamento malicioso por parte dos DCOs para incriminar o Atleta a qualquer custo“, disse em trecho da justificativa. Além disso, Selma também defendeu que Gabriel só deveria ser condenado em caso de problemas gravíssimos a serem relatados, o que, segundo ela, não aconteceu.

Ainda na justificativa para o voto de absolvição, a vice-presidente contestou o procedimento realizado pela ABCD (Associação Brasileira de Controle de Doping). Isso porque, para ela, sequer havia a quantidade necessária de profissionais para realizar o exame da forma correta em todos os atletas. Junto a isso, os relatos controversos dos fiscais também reforçaram os argumentos de Selma Fátima para votar a favor de Gabigol:

“Ora afirmam que foram impedidos de escoltar o Atleta, ora negam este fato. Cada DCO imputa ao outro a responsabilidade de escoltar o Atleta ao quarto […] Fica evidente, portanto, que eles estão mentindo, devendo o depoimento deles ser totalmente descartado”, explicou Selma.

OUTROS MEMBROS DO JÚRI TAMBÉM DEFENDERAM GABIGOL

A auditora Fernanda Farina Mansur foi mais uma que apontou contradições nos depoimentos dos fiscais, assim causando “dificuldade de elucidação” e “série de dúvidas”. Além disso, Fernanda chama atenção para o nome de um oficial que aparecia no formulário, porém, o funcionário diz que não participou da coleta.

Jean Batista Nicolau, outro auditor que votou pela absolvição, fez ponderações sobre a conduta do atleta, que não seria a ideal durante o procedimento. No entanto, Jean afirmou que não há indícios de uma tentativa de fraudar ou tirar vantagem durante o procedimento. Além disso, o auditor também relata contradições nos depoimentos dos fiscais.

“As informações são desencontradas quanto à escolta do atleta, quanto ao procedimento de coleta da urina e lacre dos frascos com a amostra. Um oficial disse que por “muito tempo” o atleta ficou sem a devida vigilância. Já outro disse se tratar de apenas alguns poucos minutos”, justificou Jean em um dos trechos.

A defesa de Gabigol, com o apoio do Flamengo, entrou com pedido de efeito suspensivo junto à Corte Arbitral do Esporte (CAS). A ideia é de conseguir liberação para o atleta atuar, antes do julgamento decisivo, que ainda não tem data marcada. Apesar disso, existe a expectativa de resposta até o início de maio.

 

Leia mais

Athletico vence o Vasco e mantém o time carioca na zona de rebaixamento

Matheus Valadares

Gestão municipal já chega à marca de 86,3% das escolas totalmente revitalizadas

Matheus Valadares

Show de Madonna reúne 1,6 milhão de pessoas em Copacabana

Matheus Valadares

Ao continuar navegando, você concorda com as condições previstas na nossa Política de Privacidade. Aceitar Leia mais