Mesmo com um jogador a menos desde os dez minutos do segundo tempo, o Flamengo foi heroico, gigante e guerreiro, segurando o 0 a 0 contra o Racing (ARG). Nesta quarta-feira (29), em Avellaneda, o Mais Querido garantiu vaga na final da Libertadores pelo placar agregado de 1 a 0, após a vitória no Maracanã.
Agora, o Mengão aguarda o vencedor de Palmeiras x LDU (EQU) — os equatorianos têm vantagem de 3 a 0 obtida no jogo de ida, e o duelo da volta acontece nesta quinta-feira (30), em São Paulo.
Primeiro tempo equilibrado
Apesar da pressão inicial da torcida argentina, o Flamengo assustou primeiro: aos 10 minutos, Luiz Araújo chutou com perigo rente à trave. No lance seguinte, o Racing respondeu com Conechny, mas Rossi operou um milagre e evitou o gol.
O jogo seguiu aberto. Arrascaeta e Varela tiveram boas chances, mas o goleiro Cambeses manteve o empate. Aos 33 minutos, o uruguaio ficou cara a cara com o arqueiro argentino, que novamente salvou.
Na reta final, o Racing insistiu nas bolas aéreas, mas o Flamengo mostrou solidez defensiva e levou o 0 a 0 para o intervalo.
Drama e raça no segundo tempo
Aos 10 minutos, o jogo ganhou contornos dramáticos: Gonzalo Plata levou uma joelhada e caiu no gramado. Em seguida, ele reagiu após ser puxado por Rojo, o atacante rubro-negro foi expulso de forma contestada pelo árbitro chileno Piero Maza — decisão que gerou revolta entre os flamenguistas.
Com um a menos, o técnico Filipe Luís promoveu mudanças táticas: entraram Danilo e Bruno Henrique nas vagas de Carrascal e Arrascaeta, reforçando o setor defensivo. Depois, Emerson Royal e Saúl também entraram para dar mais altura e fôlego.
A partir daí, o Flamengo montou uma muralha. O Racing partiu para o tudo ou nada, mas Rossi brilhou com uma sequência de defesas impressionantes. Assim, aos 46 minutos, o argentino espalmou um chute de Vietto no canto.
