O Fluminense está cada vez mais perto de seguir o caminho de outros grandes clubes brasileiros e adotar o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O time das Laranjeiras recebeu uma proposta de R$ 500 milhões da Lazuli Partners, subsidiária da LZ Sports, para a compra de 65% do clube. Caso a transação seja aprovada, o Flamengo será o único gigante carioca sem SAF.
Atualmente, o Botafogo está nas mãos de John Textor, enquanto o Vasco trava uma batalha judicial com a 777 Partners. Com isso, apenas Flamengo e Fluminense resistiam ao modelo. Agora, a proposta milionária parece ter balançado o tricolor.
Todavia, a situação tem um tempero extra: a torcida do Fluminense, que hoje demonstra apoio à SAF, já foi uma das maiores críticas ao modelo. Em 2022, tricolores penduraram uma faixa no Nilton Santos provocando o Botafogo:
“Não adianta se vender. Seu destino é fracassar.” Dois anos depois, o próprio Fluminense pode seguir o mesmo caminho que antes ironizava.
Por que Fluminense SAF?
Além da injeção de R$ 500 milhões nos dois primeiros anos, a proposta prevê a assunção total da dívida de R$ 871 milhões do clube. Ademais, o Conselho Deliberativo tomará a decisão final.
E o Flamengo?
Enquanto isso, o Flamengo continua sólido financeiramente e sem interesse em se transformar em SAF. O Rubro-Negro é o clube que mais gera receita no Brasil e recentemente fechou o contrato mais valioso de um patrocinador master no futebol nacional: a Betano, que vai pagar R$ 268 milhões anuais ao Mais Querido.