O número de mortos pelo terremoto de magnitude 6,5 na escala Richter, ocorrido neste sábado (18) na província de Guayas, na zona costeira do Equador, subiu para quatro, segundo um relatório preliminar da Secretaria de Gestão de Riscos.
Pouco depois do tremor – sentido em 13 das 24 províncias do país – ocorreu outro de magnitude 4,8 na mesma zona.
O Instituto Oceanográfico da Marinha informou que o sismo não reuniu as condições necessárias para gerar um tsunami.
De acordo com a Secretaria de Gestão de Riscos, houve danos no centro da cidade de Cuenca, província de Azuay, onde a fachada de uma casa desabou sobre um veículo, do qual uma morte foi confirmada.
Por outro lado, na província de El Oro, na fronteira com o Peru, uma casa de dois andares desabou, deixando pessoas presas em seu interior, informou em comunicado.
Da mesma forma, foram registrados o colapso do antigo cais de cabotagem, danos a um iate clube e queda de linhas telefônicas e falta de eletricidade em vários cantões da província. Além disso, houve rachaduras nas paredes de um prédio, onde as pessoas ficaram presas.
– Além disso, o colapso da torre de câmeras SIS ECU 911 na Ilha Jambeli, cantão de Santa Rosa, registrou até agora 3 mortes – disse em um comunicado.
Na província de Guayas, houve danos na alvenaria de edifícios e centros comerciais, bem como o desabamento da fachada de um supermercado, entre outros danos.
Na província andina de Chimborazo, uma rodovia foi afetada após um deslizamento de terra causado pelo terremoto.
A empresa pública Petroecuador confirmou que as instalações dos terminais: Marítimo-Balao, Chorrillos, Monteverde, La Libertad, e Depósito La Toma não registraram nenhuma novidade.
O gasoduto Esmeraldas-Quito parou momentaneamente por precaução, mas voltou a operar sem incidentes.
Os aeroportos de Guayaquil e Cuenca estão operando normalmente e “o setor de hidrocarbonetos não tem novidades, no momento”, observou.
No balanço geral preliminar, a Secretaria indicou que há duas casas afetadas e duas destruídas; três unidades educacionais e o mesmo número de centros de saúde afetados. O presidente do Equador, Guillermo Lasso, indicou que após o terremoto convocou o Comitê Nacional de Emergência (COE) para enfrentar a situação.