A partir de sexta-feira (4), Manaus deve enfrentar graves dificuldades no transporte público com o início da greve geral dos rodoviários. A paralisação teve aprovação em assembleia no último sábado (28) e está marcada para começar à 0h01, com duração indeterminada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Coletivo Urbano e Rodoviários de Manaus e Região Metropolitana, lidera o movimento. Assim, a classe protesta principalmente contra o aumento da frota sem cobradores.
Outra pauta central é a acumulação de funções pelos motoristas, que têm sido obrigados a vender passagens enquanto dirigem.
Durante a greve, o sindicato exige que apenas 50% da frota de ônibus esteja em circulação, o que deve prejudicar significativamente a mobilidade urbana na capital amazonense. A categoria busca pressionar as empresas operadoras para retomar as negociações antes do início da paralisação.
De acordo com o sindicato, todos os trâmites legais estão sendo cumpridos, incluindo a comunicação prévia aos órgãos competentes. A paralisação também visa chamar atenção para as condições de trabalho dos profissionais do setor, que afirmam sofrer com acúmulo de tarefas e cortes de pessoal.
A greve pode gerar impacto direto na rotina de milhares de manauaras que dependem do transporte coletivo diariamente para trabalhar, estudar e se locomover pela cidade.