Manaus – O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir Oliveira, afirmou nesta terça-feira (15) que a greve do transporte público de Manaus continuará por tempo indeterminado. Os trabalhadores exigem reajuste salarial de 12%, cesta básica e a permanência dos cobradores nos ônibus.
A paralisação começou após a Justiça autorizar o movimento. Segundo Oliveira, a proposta da Prefeitura de retirar 33% dos cobradores ainda este ano foi rejeitada pela categoria.
“A greve vai crescer. Amanhã, vamos parar 50% da frota, conforme decisão judicial, mantendo 70% nos horários de pico. Só voltaremos ao trabalho com uma solução positiva”, disse o sindicalista.
O Sinetram afirmou, em nota, que segue negociando com a Prefeitura e o Ministério Público, buscando um acordo equilibrado e defendendo a modernização do sistema de bilhetagem.
Decisão judicial
A Justiça determinou que 70% da frota circule nos horários de pico (6h às 9h e 17h às 20h) e 50% nos demais períodos. O descumprimento resultará em multa de R$ 60 mil por hora. A decisão também proíbe bloqueios nas garagens e exige que manifestações ocorram a pelo menos 150 metros das entradas dos terminais.