A empresa que vem praticamente entrando em um processo de falência no atendimento aos seus usuários, é considerada por diversos órgãos de defesa do consumidor como uma operadora ineficiente na prestação de serviços aos seus usuários.
Afundada em sucessivos escândalos e casos de negligência médica, a empresa vem ano a ano entrando em decadência. Somente este mês, perdeu R$ 11 bilhões em valor de mercado, derrubando seus proprietários da lista da Revista Forbes, conceituada publicação e respeitada no mercado financeiro mundial.
Os pedidos de investigação por Ministérios Públicos dos diversos estados do país e também pelo Ministério Público Federal começam a acender um alerta em usuários particulares e empresas que contratam o plano para oferecer a seus colaboradores.
O velho ditado “o barato sai caro” tem sido uma frequente nas reclamações de usuários da Hapvida Brasil a fora. Conhecida por oferecer planos pouco abaixo dos valores praticados no mercado, a Hapvida nos últimos anos, não acompanhou o crescimento de seus usuários com relação a estrutura oferecida. O tempo de demora no atendimento nas unidades hospitalares do grupo, chega a três horas em média. Deixando muito a desejar. Usuários denunciam que o atendimento dispensado pelo plano, é pior do que o do SUS (Sistema Único de Saúde), que é o serviço público dispensado a sociedade.
Um empresário que não quis se identificar e que contratou o plano para 40 colaboradores de sua empresa, disse que após diversas reclamações, resolveu cancelar o contrato com a operadora devido péssima qualidade na prestação dos serviços.
Outra reclamação de usuários do plano é o tempo resposta para marcação de exames após consultas. Com filas intermináveis e espera que duram semanas e até meses, equiparando mais uma vez o serviço de saúde privado, ao público. Ou pior do que ele.
No mês passado, mostramos aqui o caso da jovem de 31 anos Pamela Mickaely, que segundo a família, faleceu dentro do Hospital Rio negro em Manaus, vítima de negligência médica da Hapvida. Nossa equipe de reportagem esteve por três vezes na unidade hospitalar e até hoje não obteve resposta sobre o caso, deixando a imprensa e a família “a ver navios”.
CAMPEÃ EM RECLAMAÇÕES
A Hapvida vem ano após ano batendo recordes negativos. No site reclame aqui, um dos mais respeitados do país na defesa do consumidor, a empresa tem 60 mil reclamações das mais diversas que vão desde má prestação dos serviços até casos como o de Pamela, onde o paciente morreu dentro das unidades hospitalares do planos por suspeita de negligência médica.
COMUNICAÇÃO DEFICIENTE
Outro ponto que tem sido o calcanhar de Aquiles da Hapvida, é a sua comunicação. A empresa contratou uma agência de publicidade para fazer a sua comunicação, porém sempre que é procurada para prestar esclarecimentos sobre casos envolvendo a empresa, eles não respondem, deixando tanto os veículos de imprensa, quanto usuários, literalmente na mão.
Até quando a Hapvida vai desrespeitar o código nacional de defesa do consumidor e não cumprir com suas obrigações contratuais? Com a palavra as autoridades e a ANS (Agência Nacional de Saúde).
Fonte: Blog do Moíses Dutra