Um homem de 33 anos, identificado como Magnilson da Silva Araújo, foi encontrado com vida após desaparecer por 50 dias em plena floresta no Amazonas. O ‘milagre’ aconteceu na manhã desta quarta-feira (28).
A princípio, Magnilson saiu no dia 7 de abril para caçar com seus irmãos, numa área de mata localizada no Ramal do Tumbira. A comunidade está localizada entre Manacapuru e Novo Airão, região metropolitana de Manaus.
Sendo assim, durante o trajeto, o rapaz acabou se perdendo e, desde então, ninguém mais soube de seu paradeiro até a manhã de ontem. Após quase dois meses, a família teve notícias de Magnilson.
Segundo informações, ele reapereceu a 5 km do local onde ele e os irmãos iniciaram a caçada. Apesar de apresentar sinais de desidratação e fragilidade física, Magnilson estava consciente no momento do resgate. O rapaz ainda tentou se alimentar, todavia, o quadro de desidratação severa o fez passar mal após se alimentar na residência.
Selva misteriosa
O desaparecimento de Magnilson está cercado de mistérios que permeiam a floresta amazônica. A princípio, o rapaz disse à família que se encantou por uma mulher que se apresentou a ele como “mãe da mata”. Além disso, Magnilson chegou a tentar se matar e também pediu oração a Deus para que o retirasse daquele lugar.
“Tinha uma mulher que chamava por ele, e ele saiu buscando essa mulher. A mulher levava ele e dizia que era a ‘mãe da mata’. Ele disse que estava atordoado na mata, andava, andava e voltava para o mesmo lugar. Aí ele tentou se matar, mas não tinha mais cartuchos para isso. Então, contou que orou a Deus ontem, e Deus disse para ele que iria levá-lo até a casa de uma pessoa evangélica. Aí ele saiu caminhando até chegar nessa casa, lá no ramal, onde o pessoal encontrou ele”, relatou o irmão do rapaz.
Após o resgate, familiares o levaram ao Hospital de Novo Airão, onde ele segue em internação. Por fim, o episódio nos leva a refletir profundamente sobre os mistérios que envolvem a floresta amazônica e nossa relação com ela.
A floresta, conhecida por sua vasta riqueza natural, também guarda segredos, fenômenos inexplicáveis e experiências que desafiam nossa compreensão racional. Para algumas comunidades ribeirinhas e indígenas, a mata não é apenas um espaço físico, mas um território sagrado, repleto de entidades e forças invisíveis que coexistem com o cotidiano.