A linha de investigação da morte de Osil Vicente Guedes, vítima de “fake-news” pelo roubo de uma moto pode ganhar novos rumos. Segundo a família da vítima que foi assassinada em Guarujá, litoral de São Paulo, Osil havia sofrido agressões dois dias antes do homicídio, sendo os autores do crime os mesmos homens que o assassinaram. Em áudio enviado a uma parente, a própria vítima afirma que a sua ex-mulher, psicóloga, havia encomendado seu espancamento: “[ela] enviou três traficantes pra me espancar”, disse.
Segundo a família, Osil conheceu a psicóloga quando buscou tratamento para sua depressão. Após quatro meses de consulta, a terapeuta informou que não poderia mais atendê-lo, pois estava apaixonada por ele, seu paciente. O relacionamento do casal durou um ano, mas terminou há dois meses atrás.
Pessoas próximas da vítima disseram que ele ficou mais depressivo e inclusive começou a perseguir sua ex-mulher. Vanessa chegou a acionar polícia, mas Osil conseguiu fugir antes da chegada dos PMs. No contexto do áudio enviado por ele, o comerciante foi agredido por conhecidos dela, após Osil deixar a casa de Vanessa. Ele ainda teve sua moto danificada.
No dia 4, Osil voltou a casa da ex-mulher, com a moto de um amigo. Nesse momento, quatro homens o espancaram até a morte após os gritos de “pega ladrão”.
Homem que foi espancado após ser vítima de fake news morre em Guarujá