A polícia prendeu o influenciador digital Hytalo Santos e seu marido, Israel Nata Vicente, nesta sexta-feira (15) na cidade de São Paulo, em cumprimento a mandados de prisão expedidos pela 2ª Vara da Comarca de Bayeux, no estado da Paraíba.
De acordo com o Ministério Público da Paraíba (MPPB), ambos são alvos de uma investigação que apura crimes de tráfico humano e exploração sexual infantil.
A prisão foi realizada por policiais civis do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais) de São Paulo, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A operação faz parte de uma investigação conduzida de maneira conjunta pelo:
- GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado)
- MPPB Ministério Público do Trabalho
- Polícia Civil da Paraíba — por meio da UNINTEPOL e da DECC
- CIBERLAB
- Laboratório de operações cibernéticas da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (DIOPI) da SENASP/MJSP (Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça).
MP denuncia vazamento de informações sigilosas
Em nota oficial, o Ministério Público informou que as investigações estão sendo conduzidas com “rigor técnico e absoluto respeito à dignidade das vítimas, especialmente crianças e adolescentes”. No entanto, o órgão lamentou o vazamento de informações sigilosas, o que teria prejudicado o andamento do caso:
“O vazamento de informações sigilosas e a execução de medidas de natureza civil, dissociadas dos métodos próprios da investigação criminal, têm prejudicado a eficiência e a segurança do trabalho investigativo, além de potencialmente expor as vítimas a novos riscos”, diz a nota do MPPB.
Compromisso com a proteção das vítimas
O MP e as instituições envolvidas reforçaram, ainda, o compromisso com a proteção de crianças e adolescentes. Assim, elas conclamaram a sociedade a contribuir com denúncias responsáveis:
“O Ministério Público e as instituições parceiras reiteram seu compromisso inegociável com a defesa de crianças e adolescentes, mantendo-se firmes e integrados no combate a este crime grave”, afirma o comunicado.
Por fim, até o momento não há novas informações sobre os próximos desdobramentos do caso ou eventuais denúncias formais.