A inclusão do Terminal Pesqueiro de Manaus no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), pelo Governo Federal, está causando revoltas e dúvidas de entidades e políticos do Estado. Isso porque essa inclusão não deixou claro se o local será vendido ou concedido para a iniciativa privada.
A Confederação Nacional de Pescadores e Aquicultores (CNPA) já marcou posição contrária à intenção de venda do terminal que atualmente está sob a competência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e é gerido pela confederação e pescadores.
O Terminal possui problemas no modelo de administração que causa dificuldades na distribuição do pescado. A intenção do Governo Federal seria em definir essa situação com a privatização do espaço ou realizando uma parceria público-privada.
Dois deputados estaduais se manifestaram sobre o assunto. O deputado Serafim Corrêa (PSB), que era o prefeito de Manaus quando o terminal pesqueiro foi construído, declarou que seria uma “desonestidade” do governo vender o espaço. Serafim explicou que o local foi construído com investimento milionário da prefeitura e não foi ressarcido.
Já o deputado Adjuto Afonso (PDT) manifestou preocupação pela indefinição da administração do terminal e disse que o melhor seria que o Governo do Estado ou a Prefeitura de Manaus assumissem a operacionalização do Terminal Pesqueiro.