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5 de agosto de 2025
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Mulher que levou 61 socos recebe alta após cirurgia de reconstrução facial

Juliana Garcia, agredida com mais de 60 socos pelo namorado Igor Cabral, recebeu alta após cirurgia facial. Ataque brutal foi registrado por câmeras em Natal.

Foto: Reprodução

A empresária Juliana Garcia dos Santos, de 35 anos, agredida brutalmente com mais de 60 socos pelo namorado, o ex-jogador de basquete Igor Cabral, recebeu alta hospitalar na noite desta segunda-feira (4), após passar por uma complexa cirurgia de reconstrução facial.

 Cirurgia bem-sucedida

Primeiramente, o procedimento ocorreu na última sexta-feira (1) no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal.

De acordo com a nota enviada pelo hospital à CNN, a cirurgia, chamada osteossíntese, foi bem-sucedida e teve como objetivo restabelecer a estética e a funcionalidade do rosto da paciente. Juliana agora seguirá em recuperação domiciliar, conforme orientações médicas. A próxima avaliação pós-operatória está prevista ainda para este mês.

 Equipe multidisciplinar atuou no procedimento

Ademais, a condução da cirurgia ocorreu por meio de uma equipe multidisciplinar composta por:

  • Cirurgiões-dentistas especializados em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial
  • Anestesiologistas
  • Profissionais de enfermagem

A osteossíntese é um procedimento cirúrgico usado para corrigir fraturas complexas no crânio e face, usando placas e parafusos para reposicionar os ossos.

O caso ganhou repercussão nacional após as imagens do ataque ocorrido em 26 de julho circularem nas redes sociais. Câmeras de segurança do elevador de um condomínio em Natal flagraram o momento em que Igor Cabral agride Juliana com dezenas de socos, causando múltiplas fraturas no rosto e deixando a vítima desfigurada.

 Investigações seguem em andamento

Por fim, o agressor, Igor Cabral, está sendo investigado pelas autoridades competentes e responderá por tentativa de feminicídio, entre outras qualificações criminais.

A agressão gerou comoção pública e reacendeu o debate sobre o combate à violência contra a mulher no Brasil.

 

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