Nesta quarta-feira (23), a juiza Elizabeth Louro, da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), negou o pedido de revogação da prisão preventiva do ex-vereador Dr. Jairinho. A magistrada também rejeitou outros pedidos que a defesa do ex-parlamentar tinha apresentado durante a audiência em que Jairinho foi ouvido na semana passada. As informações são do UOL.
Entre os pedidos rejeitados pela juíza estava a realização de uma reprodução simulada no hospital Barra D’Or, para onde o menino Henry Borel foi levado no dia em que morreu.
A magistrada disse que a defesa de Jairinho já tinha pedido um habeas corpus para ele após sua ex-companheira Monique Medeiros, mãe de Henry, passar para prisão domiciliar. Ela negou ainda uma oitiva de novas testemunhas, como médicas, uma enfermeira e um radiologista que participaram do atendimento de Henry no Barra D’Or, bem como dos auxiliares de necropsia do Instituto Médico-Legal (IML) que foram responsáveis por fotografar o corpo do menino.
O pedido das imagens das câmeras de segurança da unidade de saúde também foi recusado pela Justiça.
Henry morreu em março de 2021. Segundo laudos periciais, o garoto tinha 23 lesões no corpo e morreu em decorrência de hemorragia interna e laceração no fígado causada por ação contundente.
Jairinho foi preso preventivamente em abril de 2021. Em dezembro do mesmo ano, ele teve seu mandato cassado.