A equipe de campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tenta voltar ao Planalto nestas eleições, está reforçando o esquema de segurança em torno do petista. Uma das medidas que vêm sendo adotada pelo presidenciável é o uso de colete à prova de balas em todo e qualquer evento público.
Lula também não come mais nenhum alimento de procedência desconhecida. Com temor de envenenamento, a comida precisa passar pelo crivo da segurança. As informações são do colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.
AUMENTO DE CONTIGENTE NEGADO
No final de julho, em uma viagem de Lula ao Distrito Federal, o comando da Polícia Federal negou um pedido de aumento de contingente na segurança do petista. Foram solicitados cerca de 30 agentes para fazer a proteção do candidato. A superintendência da corporação no Distrito Federal, no entanto, disponibilizou a metade do que foi pedido.
A PF classificou os pré-candidatos por uma escala de risco que vai de 0 a 5. Para decidir como distribuir esse efetivo, a PF levará em consideração uma escala de riscos que vai de 1 (menor risco) a 5 (maior risco) elaborada de acordo com o risco de cada candidato e o risco de cada evento da agenda do presidenciável.
Lula e Bolsonaro estão na categoria 5, de risco máximo.
Essa análise leva em conta a projeção nacional do político, a situação nas pesquisas, a sua visibilidade e histórico de ameaças, por exemplo. Além dos agentes, vale dizer que a segurança de Lula ainda conta com equipamentos como carros blindados.