A polícia concluiu que mãe e padrasto forjaram um sequestro após assassinarem a criança Isabelle de Freitas, de 3 anos, em Indaial, Santa Catarina.
O casal pediu um carro de aplicativo para reforçar a versão de que sequestraram Isabelle, a fim de enganar a polícia. Câmeras de segurança registraram o veículo e o motorista prestou esclarecimentos aos policiais. Embora tivessem solicitado a corrida, a testemunha afirmou que o casal não entrou no carro.
Além do motorista, 11 pessoas prestaram esclarecimentos às autoridades. Após comunicar o desaparecimento da criança, a mãe da menina disse que “um carro estranho cinza” parou na frente de sua casa. Embora ela sustentasse a tese do sequestro durante dois dias, na última segunda-feira (4) ela confessou o assassinato.
Inicialmente foi mantida uma narrativa bem próxima daquela inicial que eles contaram para a imprensa, de que a mãe da criança estaria lavando roupas, a criança na sala e que a criança, em determinado momento, teria desaparecido surpreendentemente. Quando a gente passa horas ouvindo, interrogando, a gente consegue verificar e desconstruir toda essa narrativa. Felipe Martins, delegado de Indaial
O homem contou que a criança foi espancada porque precisava ser “corrigida”. Na versão dele, após bater na menina, ele deixou-a no quarto sozinha com a mãe. Ao voltar para o quarto, ele percebeu que ela estava morta.
Dificuldade de encontrar o corpo.
A polícia foi duas vezes até o local onde o casal disse que escondeu o corpo, mas não conseguiu achar a criança. Ela só foi encontrada após o padrasto da menina ir até uma área de mata fechada com os policiais e apontar exatamente o ponto onde a enterrou.