No dia 29 de julho, Manaus receberá, pela primeira vez, o nexBio Amazônia, programa suíço-brasileiro de inovação aberta voltado para a bioeconomia. Em sua 2ª edição no país, parte da programação ocorrerá na Universidade Nilton Lins.
Entre os destaques, está a masterclass “Tecnologia e bioeconomia para a Amazônia do futuro”, com inscrições gratuitas. A aula será ministrada pelo Dr. Ismael Nobre. Os interessados podem participar presencialmente (https://cursosextensao.niltonlins.br/) ou acompanhar a transmissão online (https://zfrmz.com/gv5TQYl6LuCjgPbkS0vc). Durante a aula, serão discutidas soluções tecnológicas sustentáveis para a região amazônica, reunindo acadêmicos, pesquisadores e especialistas do setor.
De acordo com Cleuciliz Santana, vice-reitora para Projetos de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação da Universidade Nilton Lins, o evento representa um marco para a instituição. Isso porque ele alinha o conhecimento científico com a realidade amazônica. “Entre os pilares da Nilton Lins está a promoção da educação por meio do debate de projetos com impacto direto na sociedade. Por esse motivo, o evento, aberto a inscritos e transmitido ao vivo pelo YouTube, contará com startups e pesquisadores da Suíça e do Brasil, todos engajados na construção de soluções para a sustentabilidade regional”, afirmou.
Empoderamento comunitário e inovação na Amazônia
A Swissnex no Brasil, a Swiss Leading House for the Latin American Region e o CONFAP coordenam o nexBio Amazônia. Ao longo de duas semanas, a programação incluirá a masterclass, apresentações técnicas e encontros de matchmaking com investidores, setor produtivo, academia e sociedade civil. Além disso, o evento proporcionará uma imersão no ecossistema amazônico de inovação, com workshops, mentorias e atividades de networking.
Como parte dessa imersão, os participantes visitarão a floresta, conhecerão iniciativas de startups, aceleradoras e fontes de financiamento. Adicionalmente, receberão apoio em internacionalização, inteligência de mercado e modelagem de negócios.
Por fim, as startups apresentarão soluções de mercado e cocriarão com especialistas locais. Dessa forma, o objetivo é gerar impactos sustentáveis nas cadeias produtivas da Amazônia, com foco em automação, rastreabilidade, TICs, gestão, empoderamento comunitário e inovação social.