Nesta quarta-feira (27), o marido de Luzia Tereza Alves, uma das vítimas do envenenamento provocado, supostamente, pela advogada Amanda Partata, afirmou ter recusado comer o bolo de pote servido pela ex-namorada do neto, durante um café da manhã. Em depoimento à Polícia Civil, o idoso, que não teve o nome divulgado, explicou que por ter diabetes não aceitou o alimento.
A manifestação do marido de Luzia ocorre logo após a Polícia Científica do Estado de Goiás informar em qual alimento a substância, que matou Luzia, 86 anos, e seu filho, Leonardo Pereira Alves, de 58, foi encontrada. De acordo com a perícia, o elemento, apontado como altamente tóxico, foi achado em grande quantidade em dois dos quatro bolos que estavam no local.
Por motivo de segurança, a polícia optou por não divulgar o nome da substância. A instituição também informou que o veneno usado não tem odor nem sabor, com isso, não é possível ser percebido. Talheres, sucos e outros itens também foram analisados.
De acordo com a polícia, além dos bolos, Amanda serviu pão de queijo, biscoitos e suco de uva. De acordo com o advogado da família das vítimas, Luís Gustavo Nicoli, a ex-namorada do médico Leonardo Pereira Alves Filho teria insistido para que o marido de Luzia comesse o bolo de pote, comprados por ela, em uma doceria famosa de Goiânia. As informações são do G1.
PRISÃO
Mãe e filho morreram no dia 17 de dezembro após comerem o bolo envenenado. De acordo com a Polícia Civil, Amanda Partata está presa, desde o dia 20 de novembro, por ser a principal suspeita do crime.
A polícia acredita que o crime aconteceu pelo fato de Amanda ter se sentido rejeitada com o término do namoro com Leonardo Filho. No entanto, mesmo separados, ela continuava frequentando a casa dos parentes do ex-namorado, pois afirmava que estava grávida. O delegado Carlos Alfama, responsável pela investigação do caso, concluiu, no entanto, que a gestação é falsa.