O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello negou ao presidente Jair Bolsonaro a possibilidade de prestar depoimento por escrito. Com isso, Bolsonaro terá que responder presencialmente às questões da Polícia Federal e da Procuradoria-geral da República no inquérito que investiga uma suposta interferência política do presidente na PF.
A decisão foi formalizada nesta sexta-feira (12), mas já havia sido tomada em 18 de agosto. Celso de Mello segue de licença médica, mas conseguiu, amparado pela Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) assinar a decisão e despachar via assessoria.
Mello argumentou que Bolsonaro é investigado no processo e não testemunha ou vítima e que, por este motivo, terá que prestar depoimento pelo “procedimento normal”.
Na mesma decisão, o decano do STF ainda permitiu que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, autor das acusações que motivaram o processo, possa formular perguntas a Bolsonaro.