O padrasto, de 29 anos, que foi preso por estuprar a enteada de 11 anos, aproveitava a ausência da mãe da menina para cometeu os abusos durante três anos, conforme informou nesta terça-feira (5), o delegado Paulo Henrique Benelli, adjunto da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).
“Recebemos uma denuncia no dia 13 de outubro, de que uma criança era vítima de abuso do padrasto. Essa criança fez um comentário com os professores e a pedagoga da escola onde estuda e eles acionaram o Conselho Tutelar. A criança foi trazida até a delegacia, prestou depoimento e fez exames que comprovaram o abuso”, explicou o delegado.
Preso preventivamente, nessa segunda-feira (4), no bairro Armando Mendes, zona leste, o suspeito nega o crime.
O delegado ainda esclareceu que a prisão do suspeito só foi possível porque a rede de apoio da vítima acreditou na denúncia.
“É importante pontuar que a rede de proteção funcionou muito bem. Porque a partir do momento em que a criança realizou essa denúncia e apontou no seu local de ensino que era vítima, o Conselho Tutelar deu todo o suporte, procurou a delegacia especializada que realizou todo o tramite necessário para garantir a segurança e proteção dessa criança”, finalizou.
O suspeito será encaminhado ainda hoje para a audiência de custódia.