O governo do presidente argentino Javier Milei deve anunciar, nesta terça-feira (26), que não vai renovar o contrato de funcionários públicos com menos de um ano de trabalho. A informação foi divulgada pelos principais jornais da Argentina. A medida deve afetar cerca de 7 mil pessoas.
De acordo com a imprensa argentina, a medida valerá tanto para a administração central do Executivo quanto para organizações descentralizadas do Estado, além de empresas públicas e corporações de maioria estatal. O governo, porém, teria excluído da medida os trabalhadores contratados no último ano que preencham cotas para pessoas trans e deficientes previstas por lei.
Ainda segundo os jornais argentinos, exceções poderão ser acrescentadas caso os responsáveis pelas áreas exijam que os contratados, após o dia 1° de janeiro deste ano, sigam em seus cargos. No entanto, para que isso aconteça, uma justificativa deverá ser apresentada ao Chefe de Gabinete.
Segundo o jornal Clarín, de Buenos Aires, o governo ainda estuda a possibilidade de realizar um congelamento salarial e até redução salarial de 15% para altos funcionários públicos.