Mulheres israelenses teriam sido estupradas pelo grupo terrorista Hamas tanto ainda vivas quanto após já terem sido mortas. Os relatos, feitos por militares de Israel, foram veiculados em uma reportagem do jornalista Roberto Cabrini exibida no Jornal da Record da última segunda-feira (16).
Cabrini, que está em território israelense para a cobertura jornalística do conflito no Oriente Médio, ouviu de duas oficiais a confirmação de que os abusos realmente ocorreram. Uma das militares disse que mulheres de todas as idades foram vítimas dos abusos.
Outro relato, feito pela primeira-tenente Abigail, indicou que uma mulher grávida teria sido morta, o bebê dela teria sido arrancado do ventre e depois morto também.
Cabrini então pediu que a militar relatasse, como ser humano, o que já vivenciou no conflito. Em resposta, a oficial disse acreditar que os israelenses estão enfrentando “forças malignas”.
– Penso que estamos enfrentando, posso dizer, forças malignas. Tenho até hoje dificuldades de lembrar de tudo aquilo que vi – declarou.
Além da crueldade contra as mulheres, militares disseram que famílias inteiras foram queimadas dentro de suas casas. Em um dos casos, os pais teriam sido mortos primeiro e, ao ouvir as vozes das crianças no andar de cima, os terroristas teriam ateado fogo e elas morreram queimadas.