Na ausência do professor, que está de folga, algumas alunas se juntaram para não deixar a semana passar ‘batida’, sem a realização das atividades. A iniciativa é também uma forma de celebrar o mês de combate ao suicídio.
Moradores do conjunto habitacional Viver Melhor 1 e 2, no bairro Lago Azul, zona Norte de Manaus, se reuniram na noite dessa quinta-feira (6) para a realização de atividades físicas por meio da dança, também conhecida como Zumba. A iniciativa foi uma mobilização de algumas alunas do professor Estácio Guedes, que está de folga.
Nesta semana, em alusão ao setembro amarelo – mês de combate ao suicídio – as alunas, por iniciativa própria, foram vestidas com blusas amarelas. Ao todo, 15 moradoras estiveram presentes. Após as atividades, houve uma simples confraternização por meio de um lanche compartilhado.
A moradora Alciéte Silva, de 55 anos, disse que o zumba lhe trouxe qualidade de vida na saúde física e mental, além de novas amizades: “As dores de cabeça que eu sentia sumiram após as atividades. Foi uma oportunidade de conhecer novas pessoas e ver como elas são capazes de melhorar sua saúde através do esforço pessoal“, disse.
Para a moradora Rosi Saboia, de 41 anos, a rotina era um pouco sedentária antes das atividades físicas fazerem parte de sua vida. Após conhecer o projeto, sua saúde mudou para melhor: “Foi uma transformação em vários aspectos. Melhorou a saúde mental e a socialização. Me permiti a conhecer pessoas de diferentes personalidades e a cada dia só agradeço pela mudança que está acontecendo“, frisou.
Ivanete Marinho, de 47 anos, disse que as atividades físicas em comunidade fortalecem a união entre as pessoas: “Foi uma transformação de dentro pra fora. É muito bom compartilhar esses momentos. O zumba nos proporciona estarmos sempre em dia com nosso corpo, mente e alma. Nossa união é coletiva e a meta é contagiar outras pessoas ao redor“, disse.
Maria Júlia Carvalho, de 64 anos, é moradora da primeira etapa do conjunto habitacional e afirma que o zumba lhe fez se sentir viva novamente: “Eu me sinto com saúde, feliz e saudável. Se sentir viva é o melhor que podemos tirar das atividades físicas por meio da dança“, afirmou.
Outras duas alunas são demonstrações de que a atividade física por meio da dança emagrece. Elaine Sampaio, de 40 anos, afirmou que está há um ano no projeto representado pelo professor Estácio e disse ter emagrecido bastante: “Neste mês completei um ano na zumba. A dança me fez bem, me deu qualidade de saúde e emagreci muito e me deu novas amizades. Sou grata“, disse.
Francinilda Meireles, 36 de anos, é moradora da segunda etapa e diz que perdeu 8kg após a prática das atividades físicas: “Tenho uma vida muito melhor hoje. Não dependo de remédios para ansiedade como antes, quando vivia tomando. Sou feliz por compartilhar todos os dias nossas aulas com pessoas alto-astral. Problemas são esquecidos quando estou nas aulas. Meu ego é elevado quando pessoas de fora veem minha evolução“, completou.