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3 de fevereiro de 2025
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Motorista de APP que forjou desaparecimento em Manaus é encontrado no interior do Pará

Foto: Divulgação

O motorista de aplicativo Maxwell da Costa Barroso, 35, não está desaparecido, conforme comunicado feito pela família à polícia de acordo com informações dadas pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

A informação foi passada nesta quinta-feira (12), durante entrevista coletiva. As investigações revelaram que o suposto desaparecimento foi forjado.

De acordo com o delegado Danniel Antony, adjunto da DEHS, foi constatado que Maxwell encontra-se na cidade de Santarém, no oeste do Pará.

A falsa comunicação de desaparecimento foi registrada no dia 3 de dezembro deste ano. A polícia investiga se houve colaboração de terceiros para a construção da farsa.

Um comunicado sobre o desaparecimento de Maxwell circulou as redes sociais

A situação mobilizou equipes da DEHS, do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) e da Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães) da Polícia Militar, que realizaram buscas intensas em áreas de mata na rodovia AM-010.

O veículo de Maxwell foi encontrado abandonado no quilômetro 36 da mesma rodovia, no dia 4 deste mês.

“Durante uma semana, as equipes realizaram diligências para solucionar o caso que, à primeira vista, sugeria um crime. Na tarde de ontem, descobrimos que Maxwell está vivo e em outro estado, não tendo sido vítima de qualquer crime”, afirmou Antony.

Ainda de acordo com o delegado, Maxwell ainda não foi ouvido. “Vamos realizar as notificações necessárias para esclarecer de fato o que aconteceu”, disse Antony.

O caso será encaminhado à delegacia da área, e Maxwell responderá pelo crime de comunicação falsa de crime.

Na ocasião, o delegado alertou a população sobre os prejuízos causados pela falsa comunicação de crimes. Em menos de duas semanas, a DEHS registrou três casos de falsos sequestros e desaparecimentos. Esses atos mobilizam órgãos públicos para investigar crimes inexistentes, comprometendo recursos que poderiam ser usados em investigações de crimes reais.

“Descobrimos que o caso do motorista de aplicativo foi forjado. Decidimos trazer isso a público para conscientizar a população de que o monopólio estatal da justiça e do uso da força pertence ao Estado. Quem se sobrepõe a isso, seja praticando justiça com as próprias mãos ou encenando crimes, comete infrações graves que prejudicam a sociedade e mobilizam recursos desnecessariamente”, salientou o delegado.

De acordo com o Código Penal, quem comunica falsamente um crime, provocando a atuação de autoridades para investigar um fato inexistente, pode ser responsabilizado por falsa comunicação de crime.

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