O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) minimizou, na manhã desta segunda-feira (2/5), os ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) proferidos durante os atos bolsonaristas desse domingo (1º/5), Dia do Trabalhador. O general classificou o protesto como “liberdade de expressão”, mas pontuou que a “maioria” não concorda com os pedidos feitos.
“Eu acho que isso aí é liberdade de expressão, né? Tem gente que quer isso, mas a imensa maioria do povo não quer. Não é? Normal”, disse Mourão ao ser questionado sobre pedidos de fechamento da Suprema Corte e instauração de regime militar no Brasil.
Perguntado sobre a avaliação dos atos, o vice disse que “foram normais e sem maiores complicações”. “Um pouco mais de gente do lado dos apoiadores do governo. Só isso”, frisou.
Atos pelo Brasil
O Dia do Trabalhador deste ano foi palco de uma disputa de militâncias políticas em manifestações pelo país. Os principais atos aconteceram em São Paulo e Brasília e tiveram a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL), que discursou a seus apoiadores por vídeo, e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que participou de evento organizado por centrais sindicais no centro da capital paulista.
Na capital federal, o ato bolsonarista na Esplanada dos Ministérios não repetiu a força de manifestações anteriores, como no 7 de Setembro do ano passado, mas teve público bem maior do que o promovido por entidades de esquerda, na Funarte.
Simpatizantes do movimento foram flagrados com placas pedindo o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF), ataques a magistrados da Corte e requisição de novo regime militar.