O Ministério Público do Amazonas (MPAM) confirmou que o sargento da Polícia Militar, Saimon Macambira Jezini, é o principal suspeito de ter mandado matar o cantor Dubarranco. O ataque ocorreu em agosto deste ano, no bairro Parque 10, zona centro-sul de Manaus.
A investigação levou à prisão do executor do crime e apontou Saimon como o autor intelectual do homicídio, com motivação ainda mantida sob sigilo.
De acordo com o promotor Armando Gurgel, além da prisão de Saimon, a operação resultou na apreensão de dezenas de armas e centenas de munições. Elas estavam em endereços ligados ao sargento e em clubes de tiro onde ele atuava como sócio benemérito.
Todavia, apesar de possuir registro como CAC (colecionador, atirador e caçador), o volume de armamento encontrado excedia em muito os limites autorizados por lei.
Além do armamento, o MP informou que familiares do sargento também foram presos em flagrante, sob suspeita de esconder armas em nome dele. Segundo o promotor Daniel, trata-se de uma das maiores apreensões de armamento já realizadas no estado, com fuzis, munições de diversos calibres, carregadores e projéteis deflagrados.
A polícia apreendeu o celular de Saimon para uma futura perícia que identificará possíveis provas, como conversas, imagens ou registros relacionados ao crime.
A tentativa de homicídio deixou outras vítimas, incluindo a filha de 4 anos de Dubarranco, que levou um disparo no tórax por um disparo de calibre .45. Felizmente ela passou por atendimento médico e sobreviveu. A esposa do artista também ficou ferida, atingida por estilhaços. O Ministério Público avalia que os envolvidos responderão quatro tentativas de homicídio, dependendo do resultado dos laudos periciais.