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4 de agosto de 2025
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MP arquiva denúncia de médica que acusa ex-namorado de agressão

O caso aconteceu no dia 8 de março, em Maringá.

A defesa do ex-namorado apresentou provas indicando que ele estaria em outro local no momento da agressão | Bnews - Divulgação Reprodução

A denúncia de agressão apresentada pela médica Laize Rebeca Silva Santos contra seu ex-namorado Armando Ferreira Mendes Júnior, foi arquivada pelo Ministério Público do Paraná. O caso aconteceu no dia 8 de março, em Maringá.

Na ocasião, Laize foi encontrada com fratura no osso da bacia, dentes quebrados, o rosto desfigurado e hematomas espalhados pelo corpo. De acordo com o jornal O Globo, laudos indicaram que a vítima sofreu politraumatismo.

A médica foi socorrida pelo Samu, ficou internada na Santa Casa de Maringá e registrou o boletim de ocorrência contra o ex-namorado. Armando chegou a ser preso, mas foi liberado no dia seguinte.

Em seu depoimento, ela afirmou inicialmente não lembrar do ocorrido, mas em seguida acusou o ex-companheiro. Laize também culpou a companheira do acusado. Mas o inquérito foi arquivado.

De acordo com o promotor Edson Aparecido Cemensati, o arquivamento ocorreu por falta de provas que indicassem o autor da agressão. O MP concluiu que os laudos médicos atestando a violência não eram elementos suficientes.

O promotor afirmou ainda que os acusados apresentaram álibis consistentes, com imagens de câmeras de segurança, registros de localização, passagens de ônibus e testemunhos que afirmavam que ambos estavam em Balneário Camboriú, Santa Catarina, quando o crime aconteceu.

A defesa de Armando afirmou ainda que ele havia feito cirurgias no ombro e na região abdominal, no período em que a agressão aconteceu, e por isso não teria condições de agredir a médica. Segundo a defesa, Mendes só esteve no apartamento da ex ao ser chamado para prestar socorro, no dia 9 de março.

Em sustentação, Armando ainda alegou que a médica passou a ter confusão mental após ingerir remédios para se suicidar. A defesa ainda disse que ela estava sob efeitos de medicamentos quando foi agredida, e por isso não sabe quem realizou a agressão, argumento aceito pelo MP.

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