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21 de novembro de 2024
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MP recorre da anulação de júri que condenou réus do caso da Boate Kiss

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão da decisão da 1ª Câmara Criminal que anulou o júri que condenou os quatro réus do caso da boate Kiss, nesta quarta-feira (3).

Por conta da anulação do júri, os réus Elissandro Spohr, Mauro Hoffman, Marcelo de Jesus e Luciano Bonilha, foram soltos horas depois da decisão. Mas com a ação do MP, eles devem aguardar um novo júri.

 A petição foi assinada pelo procurador-geral de Justiça Marcelo Dornelles, e o documento exige que os réus prossigam no cumprimento da condenação pelo Tribunal do Júri em dezembro do ano passado.

“A concessão da liberdade aos acusados, por ocasião julgamento do recurso de apelação pelo Colegiado Gaúcho, contribui sobremaneira para tal’abalo à confiança da população nas instituições públicas’, bem como ao ‘necessário senso coletivo de cumprimento da lei e de ordenação social’, pois, em caso excepcional de amplíssima repercussão nacional e internacional, dá azo a sucessivas determinações do Poder Judiciário de prisão e soltura, além de sinalizar, em completa subversão à hierarquia das decisões judiciais”, escreveu o MP.

O placar do júri da 1ª Câmara Criminal terminou com dois votos a um para reconhecer a anulação. O desembargador Manuel José Martinez Lucas votou contra a anulação, já os desembargadores José Conrado Kurtz de Souza e Jayme Weingartner Neto foram favoráveis aos argumentos das defesas dos réus.

Um novo júri deve ser marcado e ainda cabe recurso da decisão.

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