Mãe de dois filhos, Geórgia procurou por atendimento médico ao começar a sentir contrações. De acordo com ela, foram algumas horas de dor que tiveram início quando ela fazia compras em um mercado.
De acordo com relato contado ao site Kidspot, Georgia sentiu algumas horas de dor, mas esperou para contatar sua médica. Ao chegar em casa, ela percebeu que as dores ficaram mais intensas e, então, decidiu ligar para parteira que a acompanhou no pré-natal.
“Eu estava em pânico, querendo saber qual deveria ser meu próximo passo, pois sabia que as contrações não estavam fracas”, relatou.
Após quatro horas de dor, Geórgia percebeu que havia perdido sangue e muco. Mesmo após esse período, ela ainda não havia obtido sucesso para falar com sua parteira. Sua mãe, então, resolveu chamar uma ambulância.
“No caminho, os paramédicos me disseram para não me preocupar, que o bebê não nasceria tão cedo”, revelou.
Ao chegar ao hospital, a grávida contou que sequer foi examinada e a mandaram ficar em uma sala de espera direcionada à mulheres em pré-parto. “Eles nem checaram se eu estava dilatando, não fizeram absolutamente nada, só me deixaram lá”, informa.
Depois de uma hora de espera e sem que qualquer pessoa a examinasse, uma outra parteira disse à mãe de Georgia que ela ainda não estava “nem na metade” do trabalho de parto. Levando em consideração a avaliação da profissional, a australiana decidiu que tomaria um banho para tentar aliviar as dores das contrações.
“Eu estava debaixo do chuveiro e, sem qualquer aviso, meu bebê saiu. Foi muito rápido. Foi apenas um empurrão e ele deslizou para fora. Meus instintos entraram em ação e meus braços passaram por baixo de mim, conseguindo pegá-lo. Havia tanto sangue… Eu estava em choque”, contou.
Ao se dar conta do que estava acontecendo, a mãe de Geórgia, que a acompanhava no hospital, correu para ajudá-la enquanto gritava por ajuda. “Ele teria caído no chão se eu não o pegasse e poderia ter sofrido uma lesão cerebral ou sabe-se lá o quê. Isso não deveria acontecer em um hospital”, constatou.
Apesar do desesperadora situação, Georgia avaliou que teve muita sorte ao ver seu bebê vivo e com saúde.
Fonte: Metrópoles