Grace Garcia, de 50 anos, moradora da Califórnia (EUA), costumava frequentar sempre a mesma manicure, mas no fim de 2021, com a movimentação antes do Dia de Ação de Graças, ela foi a outro salão. Foi quando uma simples ida à manicure, com direito a um corte profundo na área da cutícula, se tornou uma ‘porta de entrada’ para o desenvolvimento de um câncer
“Ela [manicure] me cortou, e o corte não foi apenas um corte normal na cutícula. Ela me cortou fundo, e foi uma das primeiras vezes que isso aconteceu comigo”, contou Grace ao programa de TV Today, da emissora NBC.
A cliente ainda afirma que não pôde verificar naquele momento se a profissional utilizou instrumentos esterilizados. O corte virou uma lesão que, de acordo com Grace, “nunca melhorou”.
Quando Grace decidiu procuras um médico, o primeiro diagnóstico foi de um “calo de escrever”. Após algumas meses e mais ida ao médico, o machucado evoluiu de uma protuberância para uma ferida aberta e, posteriormente, para uma verruga. Foi quando ela foi a outro dermatologista que prescreveu uma biópsia.
O que se descobriu foi um carcinoma de células escamosas, um tipo comum de câncer de pele. Embora esse tumor seja muito frequente por exposição ao sol, no caso de Grace, os médicos acharam algo raro: a causa do câncer era o papilomavírus humano, o HPV.
Veja vídeo postado nas redes social da evolução do machucado:
Segundo o dermatologista Teo Soleymani, a lesão provocada pelo alicate no dedo da paciente “se tornou a porta de entrada” do vírus. A descoberta do câncer em estágio inicial “provavelmente a salvou de ter o dedo amputado”, comentou o médico.
Soleymani recomendou ainda que qualquer pessoa que tenha um crescimento na pele que não desapareça em cerca de quatro semanas deve procurar um médico. Além disso, ele recomenda a vacinação contra o HPV como forma de minimizar os riscos.
da redação com informações do R7