A Polícia Civil de Minas Gerais vai investigar a morte de uma paciente, que não resistiu a um procedimento de endoscopia, realizado em uma clínica particular, na região do Barreiro, em Belo Horizonte (MG).
De acordo com a família, Cleonice Ribeiro da Silva Soares, de 49 anos, sentia dores do estômago e passou por um exame de endoscopia na manhã de segunda-feira (18).
Durante o início do procedimento, segundo o laudo médico, Cleonice Ribeiro apresentou dificuldades na respiração. Os médicos tentaram estabilizá-la, tirando a sedação, mas a medicação não fez efeito. Ela sofreu uma parada cardiorrespiratória e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou em quinze minutos.
Os médicos do Samu tentaram reanimá-la. Ela foi entubada mas, uma hora e quinze minutos depois da cirurgia, Cleonice morreu.
A paciente utilizava cardiodesfibrilador, um dispositivo parecido com o marca-passo, utilizado por quem precisa manter os batimentos cardíacos regulares. Para a polícia, a clínica disse que a paciente não informou sobre o equipamento.
A família questiona o desconhecimento da clínica. A recomendação é que, para usuários portadores de cardiodesfibrilador, o procedimento deve ser realizado em ambiente hospitalar.