24.3 C
Manaus
8 de outubro de 2025
DestaquesEntretenimento

Multidão recebe MC Poze do Rodo após soltura no Rio de Janeiro

Funkeiro deixa o Complexo de Bangu sob medidas cautelares, enquanto sua defesa celebra a decisão da Justiça

FOTO/REPRODUÇÃO

Após seis dias preso, MC Poze do Rodo deixou o Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (3), após a Justiça conceder um habeas corpus em seu favor. O funkeiro foi preso por suspeita de envolvimento com o Comando Vermelho (CV) e de fazer apologia ao tráfico de drogas em seus shows e músicas.

Primeiramente, a soltura atraiu cerca de 300 fãs e familiares, que passaram a madrugada aglomerados em frente ao presídio, esperando pelo artista. Poze saiu a pé, acompanhado por seus advogados, e a multidão o recebeu com aplausos e gritos de apoio. Um carro de som posicionou-se no local, e o público celebrou entoando seus maiores sucessos.

A influenciadora Vivi Noronha, mulher do cantor, também acompanhou a liberação. Ela foi alvo de uma operação da Polícia Civil nesta terça-feira, em uma investigação paralela que mira o núcleo financeiro do Comando Vermelho. A ação busca desarticular um esquema de lavagem de mais de R$ 250 milhões. No entanto, essa operação não tem relação direta com o caso de Poze.

Prisão desproporcional

A defesa do artista comemorou a decisão da Justiça. O advogado Fernando Henrique Cardoso Neves declarou que a prisão foi desproporcional e que o funkeiro não possui qualquer envolvimento com atividades ilícitas. Segundo ele, “a decisão dá espaço à única presunção existente no direito, a de inocência”.

Entre os argumentos apresentados pela defesa, está o fato de Poze já ser alvo de investigação em outra circunstância, por acusações semelhantes. Contudo, a Justiça o absolveu em duas instâncias. Desse modo, os advogados também ressaltaram que o cantor sempre esteve à disposição para colaborar com as autoridades e jamais tentou obstruir qualquer investigação.

Apesar da soltura, o artista terá que cumprir medidas cautelares. Ele está proibido de manter contato com outros investigados, de frequentar determinados locais e deverá comparecer periodicamente à Justiça para prestar esclarecimentos. Essas restrições visam garantir o andamento regular das apurações.

Em sua decisão, o desembargador Peterson Barroso Simão criticou a condução da prisão. Ele apontou indícios de abuso por parte da polícia e destacou as autoridades o expuseramde forma desnecessária à mídia. “O paciente teria sido algemado e tratado de forma desproporcional, com ampla exposição midiática, fato a ser apurado posteriormente”, afirmou.

 

 

Leia mais

VEJA: Vulgo ‘Sujo’ leva ripadas de facção após praticar furtos em Itapiranga

Matheus Valadares

Barra de ferro solta em caminhão causou morte de adolescente em Jutaí

Matheus Valadares

Viciado arrisca a vida ao subir poste para roubar fios no bairro São José

Matheus Valadares

Ao continuar navegando, você concorda com as condições previstas na nossa Política de Privacidade. Aceitar Leia mais

Ao utilizar este conteúdo, não esqueça de citar a fonte!