Um caso inusitado chama atenção na Prefeitura de Parintins. O secretário de Saúde, Clerton Rodrigues Florêncio, mantém sua esposa e sua sogra em cargos públicos, o que levanta suspeitas de nepotismo.
Luzinanda Gomes da Silva, esposa do secretário, dirige a Policlínica Tia Léo, enquanto sua sogra, Lusiete Gomes da Silva, consta na folha de pagamento da Prefeitura. Ambas recebem salários consideráveis: Luzinanda ganha mais de R3,4mil,eLusiete,maisdeR 1,5 mil – valores que saem diretamente dos cofres públicos.
Além disso, o secretário recebe R$ 12 mil mensais por suas funções, o que soma uma renda familiar elevada, custeada pelo poder público. A situação levanta questionamentos sobre a legalidade e a ética dessas nomeações, já que podem configurar favorecimento familiar.
As suspeitas não são novas. Em 2020, durante a gestão do então prefeito Bi Garcia, alguém denunciou o caso. No entanto, mesmo com a mudança para a administração de Matteus Assayag, a situação praticamente não mudou. A permanência desse cenário aumenta as dúvidas sobre a eficácia das medidas de combate ao nepotismo no município.