Com um aumento de 12,86%, o óleo de soja foi o grande vilão da cesta básica de Manaus no mês de janeiro, conforme pesquisa da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (CDC/Aleam). Divulgado nesta segunda-feira (1º), o levantamento foi realizado entre os dias 25 e 27 de janeiro em dez supermercados das zonas Centro-Sul, Norte e Leste da capital amazonense.
Ainda de acordo com a pesquisa da CDC/Aleam, o preço do óleo de soja e de mais mais seis itens essenciais contribuiu para que a cesta básica de janeiro (R$ 250) ficasse 0,80% mais cara que a de dezembro (R$ 248).
Os produtos que mais contribuíram para o aumento da cesta básica em janeiro, em comparação com dezembro, foram óleo de soja (+12,86%), extrato de tomate (+10,39%), achocolatado (+10,03%), arroz (+9,40%), leite em pó integral (+5,33%), café (+5,32%) e o sabão em barra (+4,40%).
Por outro lado, também foi possível observar que alguns produtos ficaram mais baratos, entre eles, a linguiça calabresa (-11,21%), farinha de mandioca (-8,15%), sabão em pó (-7,94%), desinfetante (-3,79%) e o creme dental (-3,23%).
Na avaliação do presidente da CDC/Aleam, deputado estadual João Luiz (Republicanos), as pesquisas mensais de preço da cesta básica servem de parâmetro para inibir a prática abusiva de valores de produtos essenciais.
“Além de orientar o consumidor, a pesquisa pode indicar se os estabelecimentos estão cumprindo a lei estadual que proíbe a majoração de preços de itens essenciais no período de pandemia. E nossas equipes da CDC/Aleam estão nas ruas acompanhando e fiscalizando para que os direitos dos consumidores amazonenses sejam respeitados”, completou João Luiz.
Variação de preço de até 237,80%
Outro dado importante da pesquisa da CDC/Aleam é a variação de preço entre produtos similares encontrados nos diversos estabelecimentos pesquisados.
Neste caso, foram registradas diferenças de até 237,80%, como é o caso da linguiça calabresa, sendo R$ 7,99 o menor valor e R$ 53,98 o maior.
Outros produtos também apresentou uma variação de destaque como o sal (202,53%), o sabão em pó (193,80%), o vinagre (151,90%), sabão em barra (104,87%) e o achocolatado (96,81%). Já o preço das proteínas, como o frango e o ovo, variam em 17,17% e 39,95%, respectivamente.