23 de agosto de 2025
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Operação da Polícia Civil recupera em Coari e Manacapuru 32 motos roubadas

Sete fases da operação já apreenderam mais de 130 motocicletas furtadas ou roubadas; ação avança para novas regiões do Amazonas.

Fotos: Erlon Rodrigues / PC-AM

Nesta terça-feira, 7, a Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos (DERFV), devolveu 32 motocicletas aos seus legítimos donos. A ação faz parte da sétima fase da Operação Amazonas Sem Fronteira, que combate grupos criminosos envolvidos no roubo e furto de veículos em todo o estado.

Os policiais recuperaram os veículos durante operações realizadas nos municípios de Manacapuru e Coari, no interior do Amazonas.

Segundo o delegado-geral Bruno Fraga, ao todo, as autoridades apreenderam 43 motocicletas durante as ações. Destas, 32 já tiveram identificação e entregues aos proprietários.

“O trabalho da DERFV vai além de investigar. Nós buscamos entender como esses criminosos atuam, mapeando suas rotas para desarticular o esquema que leva motos da capital para o interior”, destacou o delegado.

Ademais, Fraga também revelou que, só em 2025, a polícia apreendeu 131 motocicletas, um número que evidencia o impacto positivo das denúncias feitas pela população.

Delegado Rodrigo Barreto, titular da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos (DERFV). (Foto: Erlon Rodrigues/PC-AM)

Operações Estratégicas

De acordo com o delegado Rodrigo Barreto, titular da DERFV, a atuação no interior do Estado foi intensificada com foco em áreas críticas. As operações ocorreram em abril, em Coari, e em maio, em Manacapuru.

“Nosso foco é identificar os autores dos crimes. Na maioria das vezes, estamos lidando com grupos organizados. As motocicletas devolvidas hoje são fruto de um esforço conjunto da DERFV, do Departamento de Polícia do Interior (DPI) e das delegacias locais”, explicou.

Além disso, a operação continua com novas fases previstas, incluindo regiões remotas e de difícil acesso, o que mostra o comprometimento da Polícia Civil com a segurança e o bem-estar da população.

Barreto também deixou um alerta importante: “Nem sempre quem compra essas motos está agindo de má-fé. Muitas vezes, estelionatários as enganam quando adulteram placas e documentos. Por isso, é essencial checar a procedência antes de fechar qualquer negócio.”

 

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