O senador Randolfe Rodrigues protocolou há pouco o pedido de CPI no Senado para investigar a atuação do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e de pastores lobistas na pasta. A CPI do MEC tem o apoio de 30 parlamentares.
Até o início da semana passada, 23 parlamentares haviam confirmado apoio à Comissão Parlamentar de Inquérito. Porém, com a prisão preventiva de Ribeiro na quarta-feira última, esse cenário mudou.
Passaram a apoiar a investigação os senadores Eduardo Braga (MDB-AL), Soraya Thronicke (União-MS), Rafael Tenório (MDB-AL), suplente de Renan Calheiros (MDB-AL), Giordano (MDB-SP), parlamentar que assumiu o lugar de Major Olímpio, e Marcelo Castro (MDB-PI), presidente da Comissão de Educação no Senado.
Izalci Lucas (PSDB-DF) e Confúcio Moura (MDB-RO) também subscreveram o documento.
A investigação terá 11 senadores titulares e 11 suplentes e a intenção é concluí-la antes das eleições. Mas para que ela seja iniciada, ainda dependerá de decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Pacheco tem dito a aliados que dará o seguimento normal à investigação. Ele ainda precisa ler o requerimento de Randolfe no plenário do Senado. A expectativa é que o presidente da Casa cumpra esse rito ainda esta semana.
A base governista ainda tenta minar a investigação do MEC e vai pressionar Pacheco a autorizar o início de outras investigações que dependem de leitura de requerimento em plenário, como a CPI das obras paradas, que mira os governos do PT e MDB.