A Polícia Civil deu detalhes nesta sexta-feira (6) sobre a prisão de um padrasto de 48 anos que estuprou o enteado, de 7, até sangrar, depois que sua esposa faleceu. A captura do acusado, que trabalhava como barbeiro, ocorreu nessa quinta-feira (5), no bairro Coroado, zona leste de Manaus.
De acordo com a delegada, o padrasto criava o garoto desde o nascimento e isso fez que, com o passar do tempo, a criança adquirisse afeto e passar a chamá-lo de ‘papai’. Posteriormente, após a morte da mãe, no ano passado, o menino ficou sob a guarda da tia. Todavia, ele visitava a casa do abusador aos finais de semana.
A partir daí, o padrasto começou a praticar os crimes enquanto estavam a sós. Dentro da residência, o homem colocava filmes pornográficos para assistir com a criança enquanto lhe tocava, mesmo com a rejeição da vítima. Além disso, ele ameaçava agredir o enteado caso contasse a alguém sobre os abusos sexuais.
Tempos depois, a tia da criança notou hematomas na criança e, ao colocá-lo para tomar banho, se surpreendeu ao flagrar sangramento na parte íntima do menino.
Consequentemente, a tia da criança questionou o menino, que confirmou o abuso e que não desejava mais ir a casa do “papai”.
A denúncia
Posteriormente, a investigação confirmou a gravidade dos abusos, com o laudo médico corroborando as alegações. Como resultado, a policia pediu a prisão preventiva e a Justiça concedeu. Após sua captura, o acusado negou as acusações, afirmando que nunca abusou da criança antes da morte de sua esposa. No entanto, as evidências coletadas demonstram o contrário.