Um pai foi preso por abusar sexualmente da própria filha, de 17 anos, enquanto ela estava internada em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital. Réu por estupro de vulnerável, ele foi detido em 13 de maio e teve sua prisão temporária convertida em preventiva pela Justiça.
A vítima passou 40 dias internada no hospital e as equipes médicas que cuidavam dela desconfiaram do crime após identificarem ferimentos e problemas comportamentais da adolescente. Os funcionários decidiram gravar o abuso e denunciar o caso.
No total, sete funcionários atuaram como testemunhas no caso e relataram que “o comportamento e os sinais vitais da paciente ficavam diferentes” durante a noite, período em que estava na companhia do pai. Os profissionais ainda disseram que o agressor pedia para que ela deixasse a UTI “a fim de ter mais privacidade com ela”.
As testemunhas contaram que o abusador fechou a cortina do leito diversas vezes enquanto acompanhava a filha e que a vítima aparentava ficar “agitada” quando precisava trocar a fralda. Segundo laudo do IML (Instituto Médico Legal), as partes íntimas da adolescente “estavam com muita vermelhidão e fissuras” e a condição das feridas apontava que a data do abuso seria “recente”.
A defesa do acusado nega o abuso e alega que a gravação não confirma a prática do crime. A mãe da criança foi procurada, e defendeu o marido, alegando ao programa “Profissão Repórter”, da TV Globo, que ele é “muito presente”, “amoroso” e que a denúncia “destruiu a família”.
O homem não teve seu nome revelado. Por ser pai da vítima, sua identificação poderia revelar informações sobre a adolescente.
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