A vitória do Palmeiras por 2 a 1 diante do Santos, neste domingo (28), pela terceira rodada do Paulistão gerou uma grande polêmica. Afinal, as duas equipes reclamaram e muito do gramado do Allianz Parque. Após o clássico, o Verdão emitiu uma nota oficial, dizendo que não vai jogar no estádio, enquanto não houver a troca da grama. Com informações de Jogada 10.
O Verdão contesta o gramado já faz algum tempo. Contudo, as reclamações aumentaram após o atacante Bruno Rodrigues, que chegou em janeiro no clube, lesionou o joelho após o duelo contra a Inter de Limeira. O jogador deve ficar afastado dos gramados por algum tempo.
Aliás, para o clássico, Fábio Carille fez mudanças no time titular por conta do gramado. Assim, Felipe Jonatan, Guilherme, Julio Furch e Giuliano começaram o clássico no banco. Aliás, o camisa 10 chegou a entrar no segundo tempo, mas ficou poucos minutos em campo, pedindo substituição. Ao sair, o meia disse que “com este gramado não dá”. Após a partida, o treinador disse que até Abel Ferreira reclama da grama.
“A partir do momento em que a própria equipe da casa reclama… o Abel reclama. O gramado está ralo, parece algo para o futsal. Dificuldade para controlar a bola. Palmeiras tem o CT para treinar. Já foi muito melhor. Estou sabendo que o Palmeiras está se mexendo para trocar esse gramado”, disse Carille.
Confira a nota do Palmeiras
A Sociedade Esportiva Palmeiras informa que, em razão das atuais condições do gramado do Allianz Parque, somente voltará a mandar jogos no estádio quando a Real Arenas honrar com a sua obrigação de realizar a manutenção adequada do campo.
Importante salientar que o problema não é a grama sintética, implementada justamente com o intuito de oferecer aos atletas um piso sempre em perfeitas condições, mas o descaso da superficiária com a qualidade do campo, que exige melhorias urgentes.
Em função da irresponsabilidade de terceiros, não temos o direito de colocar em risco.Caso a superficiária do Allianz Parque insista em protelar a solução necessária para este grave problema, exigiremos junto aos órgãos competentes a interdição da arena.